Cinquenta e três leões-marinhos foram mortos nas ilhas Galápagos por desconhecidos, suscitando a preocupação das autoridades do Equador. A reserva natural é Património Mundial das Nações Unidas e o crescente turismo tem levantado questões sobre a protecção das suas espécies.
Os traficantes costumam matar leões-marinhos com o objectivo de lhes retirarem certos órgãos que são utilizados para medicina tradicional. Mas os animais encontrados mortos recentemente apresentavam apenas sinais de terem sido atingidos na cabeça.
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O director da organização Conservação Internacional no Equador, Luis Suárez, já apelou à necessidade de serem mobilizados meios tecnológicos para controlar as espécies, como satélites, assim como apertar os meios de segurança para evitar as redes criminosas que se dedicam ao tráfico destes animais e dos seus órgãos.
A procura turística do território tem preocupado as autoridades, especialmente depois das Nações Unidas terem advertido para o perigo que representa para o reserva o excesso de visitantes.
O governador das Galápagos, Eliecer Cruz, já disse que as «regras do jogo» estão a ser impostas pela crescente procura turística da região, mas disse que as autoridades estão a trabalhar para «encontrar um novo tipo de turismo».
Massacre de leões-marinhos nas Galápagos
- Redação
- 31 jan 2008, 13:16
Equador preocupado com excesso de turistas nas ilhas
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