O Banco de Portugal (BdP) já veio esclarecer a polémica em torno da indisponibilidade do Governador, Victor Constâncio, ir ao Parlamento para ser ouvido sobre a supervisão de operações bancárias no BCP.
A audição parlamentar de Constâncio foi pedida no final de Dezembro, mas o Banco de Portugal diz que Constâncio sugeriu inicialmente o dia 23 de Janeiro para prestar esclarecimentos, tendo, porém, o Presidente da Comissão Parlamentar de Orçamento e Finanças, Jorge Neto, contraposto o dia 24, «o que foi aceite e acordado», diz numa nota às redacções.
O BdP lembra que em contacto anterior, no passado dia 7, entre o Governador e o Presidente da Comissão Parlamentar foram avaliadas «informalmente as disponibilidades de agenda, sem que tivesse sido acordada qualquer data», uma vez que os respectivos requerimentos não haviam sido ainda apreciados pela própria Comissão Parlamentar, o que veio a suceder na quarta-feira, dia 9 de Janeiro.
«Em virtude da participação do Governador na reunião do Conselho do BCE, a qual se realizou na quinta-feira, dia 10, em Frankfurt, apenas dia 11, foi possível acordar a data da audição nos termos já referidos», concluem.
O PSD entretanto pediu um agendamento potestativo, para obrigar Constâncio e Teixeira dos Santos a irem ao Parlamento.
BCP: Banco de Portugal esclarece «adiamento» de data
- Carla Pinto Silva
- 14 jan 2008, 09:05
PSD já pediu agendamento potestativo para obrigar Constâncio a ir à AR
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