Recorde-se que este é o último dia para bloquear as acções para quem quer estar presente na reunião de 27 de Agosto.
Nas 10 sessões da Euronext Lisboa realizadas desde o dia da assembleia geral extraordinária do Banco Comercial Português (BCP), foram transaccionados 223,25 milhões de acções da instituição financeira.
Durante este período, os títulos do banco perderam 3,83%, caindo dos 3,66 euros da última cotação do dia 6 de Agosto, antes da suspensão da negociação, para 3,52 euros no fecho da sessão desta segunda-feira da Euronext Lisboa.
Entre o dia 6 e o dia 15, último dia em que podiam ser compradas acções do BCP com direito a presença na assembleia geral de dia 27 de Agosto, apenas foi transaccionado 4% do capital do banco.
Esta situação indicia que não houve alterações significativas na estrutura accionista do BCP entre a assembleia geral extraordinária de 6 de Agosto e a sua continuação a 27 de Agosto.
A sessão mais líquida para os títulos foi a de dia 9 de Agosto, o dia seguinte ao presidente da mesa da assembleia geral do BCP ter anunciado que todos os accionistas do banco poderão participar na reunião de dia 27 de Agosto e não só os que estavam registados para a assembleia geral de dia 6.
Nesse dia foram negociados 40,69 milhões de títulos do maior banco privado português, que fechou a sessão a perder 0,78%, para 3,82 euros.
Neste período entre assembleias gerais, o BCP registou um máximo no dia 8 de Agosto, no dia em que Germano Marques da Silva disse que aceitava todos os accionistas da assembleia de 27, tendo cotado nos 3,85 euros.
O mínimo foi registado no dia 16 de Agosto, quando as bolsas de todo o mundo estavam em baixa pronunciada, afectadas pela crise gerada pelos problemas do crédito hipotecário de alto risco nos Estados Unidos da América (EUA).
Nesse dia, o BCP cotou nos 3,24 euros, valor que está 15,84% abaixo dos 3,85 euros registados a 8 de Agosto, o que mostra a volatilidade que o título tem vivido.
A assembleia geral de accionistas do BCP de 6 de Agosto, que decorreu no edifício da Alfândega, no Porto, foi suspensa, até 27 de Agosto, antes de se iniciar a ordem de trabalhos, devido a um problema informático que impossibilitava o registo das votações.
Esta reunião de accionistas era considerada essencial para solucionar o conflito que opõe os grupos de apoiantes do presidente do conselho de administração do banco, Paulo Teixeira Pinto, e do fundador e presidente do conselho geral e de supervisão da instituição financeira, Jorge Jardim Gonçalves.
Mais de 6% do capital do BCP foi transaccionado desde 7 de Agosto
- Redação
- Lusa/RPV
- 20 ago 2007, 19:36
O BCP rodou 6,18 por cento do seu capital em bolsa entre a sessão seguinte à assembleia geral de 6 de Agosto e esta segunda-feira
Continue a ler esta notícia