Berardo sobre BCP: «quem se reformou deve ir em paz» - TVI

Berardo sobre BCP: «quem se reformou deve ir em paz»

Berardo

O empresário madeirense Joe Berardo quer ouvir as explicações do BCP para os problemas que levaram à suspensão da última Assembleia-geral.

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Quer ver a crise resolvida antes da próxima reunião onde, acredita, nada se vai resolver. O também accionista do banco considera que «o responsável pelo sistema é o banco e por isso tem que se explicar como é possível uma instituição destas ter estes problemas todos», disse à margem da sessão especial de bolsa para apurar o resultado da OPA, que decorreu esta manhã, nas instalações da Euronext, referindo-se aos problemas informáticos que ensombraram a última AG.

Para o comendador, a situação em que a gestão do banco se encontra é «inadmissível». E embora não queira falar em alternativas ao que existe, considera que «está tudo em aberto».

Para este accionista, «na AG (de 27 de Março) não se vai resolver nada. Tudo o que tem a ver com isto (guerra pelo controlo do banco) tem de se resolver antes. Aí ficava mais satisfeito. Não havia bloqueio nem de um lado nem do outro e chegávamos a um acordo».

Joe Berardo considera que «quem se reformou é que deve ir em paz». Já aquele dos dois homens fortes do banco que «foi eleito pelos accionistas», esse «tem de ficar».

«Mesmo que o presidente do banco se vá embora, vão ter de pagá-lo de qualquer maneira», alertou.

Mas Berardo não sabe é como é que Paulo Teixeira Pinto perdeu o apoio dos accionistas tão depressa. «Continuo a pensar que há pouco tempo houve uma proposta de voto de louvor a Paulo Teixeira. Não percebo como tudo mudou em tão pouco tempo».

Ver ele próprio (Joe Berardo) à frente do banco é que é uma hipótese em que «não quer pensar», porque, considera que «não tem essa capacidade. Já fui presidente de um banco mas não executivo. Gosto de ter profissionais à frente dos meus negócios onde tenho investimentos, porque tenho de os proteger», remata.
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