O relatório divulgado pelo Departamento da Saúde cita múltiplos erros, incluindo «uma falha na deteção da deterioração dos sinais vitais» de Rivers, durante o procedimento médico, que impediu uma resposta adequada.
Clinic that treated Joan Rivers cited for multiple failings http://t.co/hmiiNzz5Fg
— Reuters U.S. News (@ReutersUS) November 10, 2014
A atriz e crítica de moda faleceu aos 81 anos, uma semana depois de sofrer uma paragem cardíaca na clínica Yorkville Endoscopy.
O gabinete de medicina legal de Nova Iorque afirmou que Joan Rivers morreu devido à privação de oxigénio no cérebro, que lhe provocou danos cerebrais, durante a cirurgia destinada a avaliar as cordas vocais da comediante. O seu óbito foi declarado como uma complicação, cujo risco era conhecido.
A apresentadora foi sedada com «anaesthetic propofol», mas o relatório diz que houve inconsistências na dosagem, acrescentando que não havia pessoal encarregue da pesagem antes de ser administrado.
A hipoxia, baixo teor de oxigénio, e a paragem cardíaca são efeitos colaterais raros do propofol, no entanto muitos pacientes costumam assinar um documento antes da cirurgia a assegurar que estão cientes dos riscos.
O relatório acrescenta no entanto que não há registos de consentimento de todos os procedimentos recebidos pela apresentadora.
O documento divulgado refere ainda as fotografias tiradas por um médico com a apresentadora, enquanto estava inanimada, sem o seu consentimento, o que para além de uma clara violação dos seus direitos de imagem, vai também de encontro à política da clínica no que se refere aos dispositivos móveis.
A filha da comediante, nascida Joan Alexandra Molinsky, disse encontrar-se «indignada pela má conduta e gestão» que ocorreu, e quer garantir que não volta a acontecer com outros pacientes.