O Banco de Portugal escusou-se esta sexta-feira a comentar as declarações de Miguel Cadilhe na comissão de inquérito ao BPN, na qual acusou o regulador de «falhas graves» de supervisão, remetendo explicações para «a sede própria», a comissão parlamentar, avança a agência Lusa.
Fonte oficial do Banco de Portugal afirmou que «o banco não tem nada a comentar» as declarações do presidente do conselho de administração da SLN, quinta-feira à noite na comissão parlamentar de inquérito à nacionalização do BPN.
«Qualquer comentário que o Banco tenha a fazer fá-lo-á na sede própria, neste caso concreto, e como tem sido habitual no passado, na comissão parlamentar», disse à Lusa a mesma fonte.
«É aí que o Banco tem ido dar explicações, noutras matérias e noutros contextos. O Governador [do Banco de Portugal, Vítor Constâncio] já lá foi e tem sempre dado resposta às que perguntas que lhe são feitas» pelos deputados, acrescentou.
O presidente do grupo SLN, Miguel Cadilhe, considerou quinta-feira no Parlamento que se o Banco de Portugal (BdP) tivesse feito o que devia, os actuais problemas do BPN não teriam acontecido.
BdP não investigou irregularidades
Cadilhe revelou ainda que «ao contrário do que disseram o BdP e o Governo as imparidades [perdas, de 750 milhões de euros] foram descobertas pelas auditorias» mandadas fazer pela sua administração.
Os deputados que integram a comissão parlamentar de inquérito à nacionalização do BPN já manifestaram intenção de ouvir o governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio.
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Banco de Portugal escusa-se a comentar acusações de Cadilhe
- Redação
- MD
- 16 jan 2009, 12:32
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Presidente do grupo SLN apontou «falhas graves» de supervisão no caso BPN
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