Depois de passageiro abrir a porta do avião, Asiana Airlines deixa de vender bilhetes para os lugares junto à saída de emergência - TVI

Depois de passageiro abrir a porta do avião, Asiana Airlines deixa de vender bilhetes para os lugares junto à saída de emergência

  • CNN Portugal
  • MJC
  • 29 mai 2023, 09:12

Depois de, na semana passada, um passageiro ter, acidentalmente, aberto a porta do avião ainda antes da aterragem, a companhia aérea anunciou novas medidas de segurança

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A Asiana Airlines não venderá mais bilhetes para os lugares junto às saídas de emergência do avião Airbus A321-200, informou a companhia aérea no domingo, após um incidente recente no qual um homem abriu a porta de um avião durante um voo.

Os lugares são o número 26A nos A321 (no avião de 174 lugares) e o número 31A (nos modelos de 195 lugares), disse a companhia aérea em comunicado. “Esta é uma medida de segurança e aplica-se mesmo que o voo esteja cheio”, refere a mesma nota.

Os lugares são no meio do avião, mais próximos das portas do lado esquerdo. O lugar correspondente no lado direito é onde os comissários de bordo se sentam para a descolagem e a aterragem.

Na sexta-feira, um passageiro abriu a porta de emergência de um avião da Asiana Airlines pouco antes de aterrar no aeroporto de Daegu, no sul da Coreia do Sul. O avião estava a cerca de 700 pés (213 metros) acima do solo e a cerca de dois ou três minutos de aterrar. Um vídeo divulgado nas redes sociais mostra os passageiros agarrados aos assentos depois da porta ter sido aberta. Segundo um porta-voz da companhia aérea, todas as pessoas a bordo estavam sentadas e com os cintos de segurança apertados porque o avião estava prestes a aterrar quando o passageiro, sentado junto a uma porta de emergência, abriu uma tampa e puxou uma alavanca para que a porta se abrisse a cerca de 200 metros acima do solo.

Apesar do pânico a bordo, o avião aterrou em segurança e não houve feridos graves a registar. A bordo seguiam 200 pessoas, 194 passageiros e seis tripulantes, e nove pessoas tiveram de ser levadas para o hospital por sintomas de dificuldade respiratória.

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