O ministro da Agricultura e Pescas, Jaime Silva, disse esta quarta-feira em Bruxelas que a reforma da organização comum do mercado (OCM) do vinho traz para o sector, em Portugal, mais seis milhões de euros anuais.
O envelope nacional anual é de 71,2 milhões, mais seis milhões que a verba dada por Bruxelas anualmente entre 2002 e 2006, de 65,4 milhões, especificou o ministro, que falava aos jornalistas portugueses no final da última reunião dos seus homólogos dos 27 a que presidiu.
A esta verba acrescem ainda os 100 milhões anuais que o governo vai atribuir ao sector, dos 500 mil recebidos por Bruxelas para o desenvolvimento rural, diz a «Lusa».
Para Jaime Silva, esta verba permitirá que os produtores «enfrentem o desafio da competitividade» e adiantou que Lisboa vai investir «na promoção dos vinhos portugueses no mercado internacional e na pedagogia do vinho».
Dos 71,2 milhões que Portugal vai receber, 51,5 pertencem ao envelope nacional, que o governo usará segundo as suas prioridades, 6,3 milhões são verbas para o desenvolvimento rural, 12,4 destinam-se a pagamento de prémios para o arranque, sobrando 1,1 milhões para encargos.
O ministro estimou em 10 a 12 mil hectares a área de arranque no primeiro ano, em que o prémio é «um pouco acima de sete mil euros por hectare», podendo chegar aos 17 mil hectares de vinha arrancada para ser reconvertida no final dos três anos.
Reforma do sector do vinho traz mais 6 milhões/ano para Portugal
- Redação
- CPS
- 19 dez 2007, 15:39
Dos 71,2 milhões que Portugal vai receber 6,3 milhões são verbas para desenvolvimento rural
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