Eurogrupo aprova financiamento imediato à Grécia - TVI

Eurogrupo aprova financiamento imediato à Grécia

Ministros das Finanças da zona euro concluem que Atenas já está a dar os primeiros passos naquilo que foi acordado. Depois de aprovadas as medidas é hora de dar início às negociações para o terceiro resgate e disponibilizar parte da liquidez que o país precisa

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O Eurogrupo aprovou um financiamento imediato à Grécia - o chamado empréstimo ponte - no valor de 7 mil milhões de euros, em teleconferência realizada esta manhã.

Note-se que é esta verba que Atenas tem de pagar ao BCE até á próxima segunda-feira. Este dinheiro torna-se imperioso, uma vez que o montante do terceiro resgate ainda vai demorar a estar disponível, sensivelmente quatro semanas.

A reunião dos ministros das Finanças da zona euro concluiu que a Grécia cumpriu a primeira parte das exigências: fazer aprovar a legislação no parlamento que agrava a austeridade.

Os ministros das finanças da zona euro aprovaram também o arranque das negociações para o terceiro resgate à Grécia.
 
Depois do parlamento grego ter aprovado o acordo na noite desta quarta-feira, hoje foi a vez do parlamento da Finlândia ter aprovado o que ficou definido na cimeira de domingo para segunda-feira.

"Temos mandato da Grande Comissão do Parlamento para aprovar quer o financiamento temporário de sete mil milhões proposto pela Comissão Europeia, quer a decisão, sujeita a condições estritas, de aprovar no Eurogrupo o início das negociações para um plano de financiamento ao abrigo do Mecanismo Europeu de Solidariedade da União Europeia para a Grécia", disse o ministro finlândes das Finanças aos jornalistas, em Helsínquia.

 
Às primeiras horas desta quinta-feira, o Parlamento grego aprovou as primeiras reformas exigidas pelos credores internacionais para avançarem com um novo plano de ajuda.

A votação em Atenas era uma condição essencial para a continuação de um processo que pode levar à assinatura, dentro de algumas semanas, de um novo pacote de ajuda à Grécia num valor perto de entre 82 mil milhões de euros e 86 mil milhões de euros, associado a uma discussão sobre a sustentabilidade e a redução da dívida pública helénica.

Nas declarações aos jornalistas, Stubb insistiu que a Finlândia se opõe a um perdão da dívida pública da Grécia pelos credores internacionais.
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