Note-se que é esta verba que Atenas tem de pagar ao BCE até á próxima segunda-feira. Este dinheiro torna-se imperioso, uma vez que o montante do terceiro resgate ainda vai demorar a estar disponível, sensivelmente quatro semanas.
A reunião dos ministros das Finanças da zona euro concluiu que a Grécia cumpriu a primeira parte das exigências: fazer aprovar a legislação no parlamento que agrava a austeridade.
Os ministros das finanças da zona euro aprovaram também o arranque das negociações para o terceiro resgate à Grécia.
Depois do parlamento grego ter aprovado o acordo na noite desta quarta-feira, hoje foi a vez do parlamento da Finlândia ter aprovado o que ficou definido na cimeira de domingo para segunda-feira.
"Temos mandato da Grande Comissão do Parlamento para aprovar quer o financiamento temporário de sete mil milhões proposto pela Comissão Europeia, quer a decisão, sujeita a condições estritas, de aprovar no Eurogrupo o início das negociações para um plano de financiamento ao abrigo do Mecanismo Europeu de Solidariedade da União Europeia para a Grécia", disse o ministro finlândes das Finanças aos jornalistas, em Helsínquia.
Grand Committee of the Finnish Parliament gives the government a mandate for bridge financing and beginning of ESM-negotiations on #Greece.
— Alexander Stubb (@alexstubb) 16 julho 2015
Às primeiras horas desta quinta-feira, o Parlamento grego aprovou as primeiras reformas exigidas pelos credores internacionais para avançarem com um novo plano de ajuda.
A votação em Atenas era uma condição essencial para a continuação de um processo que pode levar à assinatura, dentro de algumas semanas, de um novo pacote de ajuda à Grécia num valor perto de entre 82 mil milhões de euros e 86 mil milhões de euros, associado a uma discussão sobre a sustentabilidade e a redução da dívida pública helénica.
Nas declarações aos jornalistas, Stubb insistiu que a Finlândia se opõe a um perdão da dívida pública da Grécia pelos credores internacionais.