Ministro das Finanças garante que não há "um único euro de cativações" no SNS - TVI

Ministro das Finanças garante que não há "um único euro de cativações" no SNS

  • ALM com Lusa
  • 11 abr 2018, 13:06

Segundo Centeno, dos 1.400 milhões de euros anunciados para pagamentos de dívidas dos hospitais, 900 milhões foram já “concretizados” no período anunciado.

O ministro das Finanças garantiu hoje que “não há um único euro de cativações no Serviço Nacional de Saúde”, em resposta ao CDS, que acusou o Governo de fazer cativações encapotadas.

O ministro Mário Centeno está hoje de manhã a ser ouvido numa comissão parlamentar conjunta de Finanças e Saúde, a pedido do CDS e do PSD.

Não há um único euro de cativações no Serviço Nacional de Saúde (SNS). Quem fala em cativações desconhece totalmente a gestão financeira na saúde”, afirmou Mário Centeno.

A deputada do CDS Isabel Galriça Neto tinha interpelado o ministro sobre o que considera como subfinanciamento na Saúde, destacando os pagamentos em atraso por parte dos hospitais EPE.

Bem pode o ministro da Saúde anunciar injeções de capitais, que o senhor ministro das Finanças congela esses pagamentos, que mais não são do que cativações encapotadas”, acusou a deputada do CDS, questionando Mário Centeno sobre quais os hospitais que já receberam efetivamente o reforço de verbas que tinha sido anunciado.

Em resposta às questões dos pagamentos por parte dos hospitais aos fornecedores, Centeno indicou que 98% de todas as faturas identificadas ao abrigo da regulação de pagamentos em atraso no SNS foram pagas até ao início deste mês.

Segundo o ministro, dos 1.400 milhões de euros anunciados para pagamentos de dívidas dos hospitais, 900 milhões foram já “concretizados” no período anunciado.

O ministro das Finanças reconheceu em janeiro que existe um problema com os pagamentos aos fornecedores na saúde, mas afirmou que o Governo está a combatê-lo, afirmando existirem cerca de 1.400 milhões de euros em 2018 para esse fim.

Os pagamentos em atraso são um problema que o Governo reconhece e está a atacar", afirmou na altura Centeno na comissão parlamentar de Orçamento e Finanças.

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