Portugal, Espanha e Grécia estão «no mesmo barco»

Portugal, Espanha e a Grécia continuam «no mesmo barco» e a ser potenciais alvos de especuladores financeiros. Quem o diz é o ministro das Finanças grego, George Papaconstantinou, que este sábado participou na reunião dos responsáveis europeus das finanças (Ecofin), em Madrid.



Papaconstantinou falou aos jornalistas no final do encontro que o questionaram sobre a situação económica grega e sobre as comparações que, ciclicamente, continuam a ser feitas entre a Grécia e as economias de Portugal e Espanha.

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«Todos estamos no mesmo barco, cada um com os seus problemas. A Grécia tem pela frente mais problemas, mas não nos podemos esquecer que há especuladores em acção», disse o ministro, citado pela Lusa.

O responsável grego explicou que, na segunda-feira, o mecanismo para implementar a linha de apoio de empréstimos de 30 mil milhões de euros, acordada pelos membros do Eurogrupo, vai começar a ser analisado, em Atenas.

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Referindo ainda não haver calendário para a implementação dos empréstimos, Papaconstantinou considerou que é «importante fazer o trabalho de casa» para garantir que a «Grécia está preparada».

O ministro admitiu ainda que o défice das contas públicas gregas em 2009 vai voltar a ser revisto em alta, dos 12,7% do Produto Interno Bruto (PIB) iniciais, para 12,9% com a «ponderação final na terça-feira».

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Papaconstantinou aproveitou ainda a ocasião para sublinhar que a situação grega está a evidenciar alguns sinais de melhoria, que continua a haver interesse na dívida pública grega e que o Governo espera ter concluído, em detalhe, o seu programa previsto para os próximos anos.

A banca grega, por seu lado, continua «sólida», com a recessão a levar a uma redução ligeira nos depósitos, mas «sem lugar a preocupação», garantiu o governante.