Contratos mais flexíveis para desempregados de longa duração e para jovens à procura do primeiro emprego em empresas exportadoras. Esta é a proposta do Fórum para a Competitividade para evitar a intervenção da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional.
Esta flexibilidade deveria estender-se durante quatro anos, defendeu esta quinta-feira o presidente da associação de empresários, Pedro Ferraz da Costa.
Para os restantes trabalhadores, os salários devem ficar congelados até, pelo menos, à criação de um sistema de remunerações que garanta que os salários cresçam abaixo da produtividade.
Para Pedro Ferraz da Costa o país não tem condições de governabilidade e é, por isso, fundamental, que se verifiquem acordos políticos a curto e médio prazo e uma revisão constitucional que permita governos de cinco anos.
A associação de empresários defende também a fixação de um tecto para a despesa pública e deixou críticas ao Governo, pela falta de transparência nas contas do Estado.
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Empresários querem contratos mais flexíveis para evitar FMI
- Redação
- com Filipa Serejo (TVI)
- 25 nov 2010, 19:18
Mais atingidos pela medida seriam jovens e desempregados
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