Retificativo: «Tentação prematura do poder» é um «fator de risco» - TVI

Retificativo: «Tentação prematura do poder» é um «fator de risco»

Vítor Gaspar

Vítor Gaspar diz que OE só é necessário devido ao chumbo do Constitucional

Vítor Gaspar defendeu esta sexta-feira, no debate sobre o Orçamento Retificativo para 2013, que «Portugal precisa de cumprir para crescer» e que a «tentação prematura do poder» é um «fator de risco», que a «Democracia saberá evitar». O ministro das Finanças disse ainda que este Orçamento Retificativo foi necessário apenas devido ao chumbo do Tribunal da Constitucional e não devido à falha das previsões macroeconómicas.

«A falta de determinação, a inconstância de propósito, a tentação prematura do poder, a desorientação sectária, a instabilidade politica e a incapacidade de reflexão e deliberação política são fatores de risco e incerteza que a democracia portuguesa saberá evitar», disse Gaspar que sublinhou que «Portugal cumpre para recuperar».

O ministro sublinhou a necessidade de estabilidade política como condição para cumprir o novo limite do défice imposto pela troika. Gaspar considerou que «correção do défice externo foi notável», salientado que o comportamento das exportações, durante o ajustamento, em Portugal foi semelhante ao da Irlanda e distante do que ocorreu na Grécia.

Vítor Gaspar voltou a justificar a necessidade deste Orçamento Retificativo maioritariamente com o chumbo do Tribunal Constitucional a quatro normas do Orçamento do Estado para 2013, entre elas a suspensão dos subsídios de natal e de férias.

«Os principais fatores que determinaram a alteração ao Orçamento do Estado foram a decisão do Tribunal Constitucional, a revisão das perspetivas macroeconómicas e a modificação dos limites orçamentais», complementou.

O ministro disse ainda que este orçamento permitirá ao Estado garantir a trajetória de sustentabilidade das Finanças Públicas e assegurar o cumprimento das obrigações a nível europeu.
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