OPA: Camargo passa a deter 95% do capital da Cimpor - TVI

OPA: Camargo passa a deter 95% do capital da Cimpor

Resultados finais da OPA já são conhecidos

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A Camargo Corrêa vai ficar com 95% da Cimpor após a Oferta Pública de Aquisição (OPA). A brasileira passa a deter 94,81% do capital da portuguesa Cimentos de Portugal. Antes da OPA a Camargo controlava cerca de 33% do capital.

Os resultados finais da OPA foram conhecidos esta quarta-feira, durante uma sessão especial na Euronext Lisboa.

A brasileira passa a deter também 95,69% de direitos de voto.

A OPA da InterCement, empresa detida pela Camargo Corrêa (principal acionista da Cimpor), anunciada a 30 de março, foi a segunda oferta sobre a cimenteira portuguesa em pouco mais de dois anos.

A InterCement lançou a OPA sobre a totalidade do capital da Cimpor e ofereceu 5,50 euros por cada ação.

Antes da OPA, a brasileira Camargo Corrêa já era a maior acionista da Cimpor (tinha 32,9%), seguida da Votorantim (21,2%), do Fundo de Pensões do BCP (10%), do empresário Manuel Fino (9,8%) e da Caixa Geral de Depósitos (9,6%).

«Controlo da Cimpor é determinante»

Entretanto, o presidente da brasileira Intercement, que anunciou o controlo de mais de 90% da Cimpor, disse, citado pela Lusa, que a empresa sentiu que alguns acionistas precisavam vender as suas posições antes de avançar para o lançamento da OPA.

«Sentimos que alguns acionistas precisavam de vender» as suas participações, disse José Edison em conferência de imprensa, na bolsa em Lisboa, quando questionado sobre se o ambiente macroeconómico vivido em Portugal facilitou o lançamento desta operação.

«É um dia muito especial para Intercement e creio que também para a Cimpor e para Portugal. Este controlo era parte determinante da estratégia definida pela nossa companhia», disse o responsável.
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