O ministro de Estado e das Finanças admitiu perante os deputados da Assembleia da República que a nacionalização do BPN terá custos para o Estado, mas defendeu que essa medida foi essencial para evitar uma catástrofe no sistema financeiro português.
O ministro quantificou, numa resposta À deputada do CDS, Assunção Cristas, que o custo sistémico para Portugal de uma eventual falência do banco seria de 20 mil milhões de euros.
«A confiança no sector financeiro é um bem precioso e um bem público. Temos de suportar o custo que esse bem público implica», disse na comissão de Orçamento e Finanças.
«Sim, teremos de suportar algum custo (com a nacionalização e reprivatização do BPN)», admitiu, em resposta a questões de vários grupos parlamentares. «Mas não podemos virar a cara, porque isso foi feito para evitar uma catástrofe no nosso sistema financeiro».
«O custo da nacionalização será claramente inferior a essa magnitude» sublinhou.
Sem quantificar prejuízo ou imparidades, o ministro disse que o Governo queria recuperar os activos do banco «num horizonte temporal alargado» e retirar proveito da privatização do banco.
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BPN: «Confiança na banca é um bem público e temos de pagar o preço»
- Paula Martins
- 27 out 2010, 19:19
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Ministro admite que Estado era custos com todo o processo
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