Fundos de investimento: BES tem as acções mais procuradas - TVI

Fundos de investimento: BES tem as acções mais procuradas

Ricardo Salgado

Títulos do banco liderado por Ricardo Salgado continuam a ser os que mais pesam no valor sob gestão. Fundos de Investimento Mobiliário investiram mais 17,5% em dívida soberana no mês de Julho

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As acções do Banco Espírito Santo foram as mais procuradas em Julho nos fundos de investimento mobiliário (FIM). Os títulos da Semapa e da Portugal Telecom foram os que se seguiram, revelou esta terça-feira a Comissão do Mercado de valores Mobiliários.

«No mercado accionista nacional, os títulos do Banco Espírito Santo continuam a ser os que mais pesam no valor sob gestão, 25,6% do total aplicado pelos FIM, mais 15% do que no mês anterior. Segue-se a Semapa (6,8% do total), mais 2,4% do que em Junho e a Portugal Telecom, que captou 6,3% do total aplicado pelos FIM, embora o valor sob gestão tenha caído 7,7% em Julho».

E, apesar de as obrigações estrangeiras continuarem a ser o instrumento financeiro em que os FIM mais investem (43%), o seu valor sob gestão caiu 2,1% em Julho, face ao mês anterior, destaca o mesmo documento.

No que toca à dívida pública, os Fundos de Investimento Mobiliário investiram mais 17,5% em títulos soberanos no mês passado, face ao mês anterior. Já as aplicações em dívida pública estrangeira caíram 11,1%.

Mais: o «valor sob gestão dos organismos de investimento coletivo em valores mobiliários caiu 2,1% em Julho para 9.634,4 milhões de euros». O mesmo aconteceu com os Fundos Especiais de Investimento, cujo valor administrado «recuou 0,5% para 5.812,7 milhões de euros».

Portugal acabou por reforçar a sua posição de segundo destino mais procurado pelos FIM no mês passado, depois de uma subida de 6,5% para 1.339,5 milhões de euros, face a Junho.

Mais à frente, nesta matéria, está apenas o Luxemburgo, que captou 37,9% das aplicações totais dos fundos de investimento. A Alemanha foi o país que registou a maior queda percentual (de 16,2% face a Junho) dos montantes sob gestão, seguida de França (5,3%).
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