Linha PME Crescimento já deu 690 milhões de euros - TVI

Linha PME Crescimento já deu 690 milhões de euros

Álvaro Santos Pereira

46% do montante previsto aprovado em três meses

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A linha PME Crescimento, lançada a 16 de janeiro, já aprovou um financiamento de 690 milhões de euros para as pequenas e médias empresas.

«Em três meses, já foram aprovados 690 milhões de euros. Isto corresponde a 46 por cento da linha», disse esta quarta-feira o ministro da Economia, que está a ser ouvido na comissão parlamentar de Economia e Obras Públicas.

A linha já conta com «5.975 operações aprovadas, num ritmo de adesão quatro vezes superior ao verificado em linhas anteriores», observou Álvaro Santos Pereira.

O ministro fez notar que «a própria revisão dos spreads que existiam nas linhas anterioes (que não eram atrativos) foi feita de forma a não penalizar em excessivo».

«Sem dúvida nenhuma existe uma falta de liquidez na economia nacional - é por isso que a linha está a ser bastante utilizada e a revisão das condições com os bancos permitiu que linha tivesse tanto sucesso».

Quanto à linha BEI, a primeira tranche já foi alocada, a segunda tranche de 1.050 milhões de euros, 600 milhões de euros já foram acionados junto do BEI um pedido de um primeiro envelope de 600 milhões de euros e esperamos ter resposta em breve». Esta linha é destinada totalmente ao investimento privado, para «reforçar a competitividade das nossas empresas e da economia portuguesa».

Sobre o Quadro de Referência Estratégico Nacional, Santos Pereira indicou que, «no segundo semestre de 2011, o ministério da Economia e do Emprego atingiu uma meta de execução acumulada de 40% do QREN».

«E a 15 de março essa taxa era já de 41,5%, ou seja, a presença do QREN na economia real é hoje mais relevante, com fianciamento injetado na economia superior acumulado a 9 mil milhões de euros» até essa data.

O ministro frisou ainda que «os pagamentos do QREN estão em dia, não há atrasos nem pendentes e, no final de fevereiro, não restavam pedidos de janeiro».

Como balanço, nos primeiros 18 meses de Governo, «aprovaram-se 20% do total de financiamentos atribuídos às empresas no QREN».

Sobre a OPA à Cimpor e à Brisa, Santos Pereira disse que o Governo acompanha, mas não intervém. Confrontado pelo PS com a questão das rendas excessivas na energia, respondeu com ironia: «Saúdo que agora o PS já esteja preocupado».
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