Metro sem serviços mínimos na greve de 2 de Fevereiro - TVI

Metro sem serviços mínimos na greve de 2 de Fevereiro

Metro do Porto

Carris, STCP, Refer e CP também estarão em greve

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O tribunal arbitral do Conselho Económico e Social (CES) decidiu não fixar serviços mínimos para a circulação das carruagens do Metropolitano de Lisboa (ML) durante a greve de 2 de Fevereiro.

Vários sindicatos que representam os trabalhadores do ML apresentaram um pré-aviso para uma greve com a duração de 24 horas durante o dia 2 de Fevereiro, em protesto contra as medidas anunciadas pelo Governo para o sector dos transportes.

O tribunal arbitral do CES decidiu não fixar serviços mínimos relativamente à circulação de composições durante o período de greve, pelo que o metropolitano não circulará naquele dia.

De acordo com o acórdão que dá conta da decisão, «foram ponderados os interesses da população no que respeita particularmente ao transporte na área metropolitana de Lisboa, que justificaria a fixação de serviços mínimos».

Contudo, lê-se no documento, «razões de segurança na circulação do Metro, que só poderia funcionar se fossem decretados serviços mínimos de 50 por cento da oferta normal do serviço em toda a rede, aconselham a que não haja circulação de composições, pelo que não são fixados serviços mínimos com respeito à referida circulação».

O tribunal arbitral decidiu, por outro lado, que deveriam ser assegurados os serviços necessários à segurança e manutenção do equipamento e das instalações.

Estes serviços mínimos abrangem um trabalhador na sala de comando e energia, dois trabalhadores da área do Posto de Comando Central, três trabalhadores da área em cada um dos oito postos de tracção e quatro trabalhadores da área em cada um dos parques (Calvanas e Pontinha).

Além dos trabalhadores do ML estarão também em greve durante as 24 horas do dia 2 de Fevereiro os funcionários da Carris, da Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP), da Refer, da CP - Comboios de Portugal e da CP Carga.

Já os trabalhadores da Transtejo e da Soflusa, empresas que asseguram a travessia do rio Tejo, em Lisboa, vão parar três horas por turno.

É aguardada a decisão do CES relativamente à realização de serviços mínimos durante a greve dos trabalhadores da STCP e da Carris.
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