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Montepio confirma interesse na compra do BPN

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Montante mínimo pelo qual o Governo aceitará a venda do BPN foi fixado em 180 milhões de euros

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O Montepio Geral levantou esta quinta-feira o caderno de encargos com as condições definidas pelo Estado para a privatização do BPN, disse fonte oficial do banco liderado por António Tomás Correia.

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O montante mínimo pelo qual o Governo aceitará a venda do Banco Português de Negócios (BPN) foi fixado em 180 milhões de euros, de acordo com as declarações do secretário de Estado do Tesouro e das Finanças, Costa Pina, no final da reunião do Conselho de Ministros que aprovou as condições de venda do banco, escreve a Lusa.

Venda será feita por concurso público

Costa Pina garantiu que a venda do BPN (limitada aos activos da banca de retalho) será feita por concurso público, e que o processo deverá estar concluído até ao final do ano.

A manutenção dos postos de trabalho, a conservação e o reforço da capacidade de concessão de crédito às famílias, e a idoneidade do comprador são alguns dos critérios que, a par do preço, serão tidos em conta pelo Governo na venda do BPN.

Questionado sobre a matéria pelos jornalistas na conferência de imprensa que se seguiu ao Conselho de Ministros que aprovou a resolução que aprova o caderno de encargos do concurso público de reprivatização do BPN, no dia 5 deste mês, o secretário de Estado do Tesouro e das Finanças, Carlos Costa Pina, assegurou que o preço é importante, mas não é o único factor que pesará na venda do banco.

«A alienação é feita a quem dê garantias de idoneidade, experiência e capacidade técnica e financeira indispensáveis à prossecução dos objectivos de reestruturação financeira do BPN e de expansão sustentada na sua actividade, implementando um plano estratégico que contribua para a consolidação e desenvolvimento do sector financeiro», refere o comunicado de imprensa distribuído no final do Conselho de Ministros.

O mesmo documento acrescenta que é igualmente um objectivo que o comprador assegure «a manutenção de uma concorrência efectiva e equilibrada nesse sector [bancário] e para assegurar, em termos compatíveis com a procura e a gestão sã e prudente da instituição, o emprego e o crédito à economia».

Nesta operação, os trabalhadores ficam com direito a adquirir um lote de acções do BPN correspondente a 5% do capital social do banco, com um desconto de 5% sobre o preço que for fixado no âmbito do concurso público de venda.

As ordens de compra dos trabalhadores serão expressas em múltiplos de 10 acções, sujeitas a rateio, caso seja necessário, revelou o Executivo.
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