O que o FBI descobriu sobre Steve Jobs - TVI

O que o FBI descobriu sobre Steve Jobs

Agência falou com amigos e colegas do dono da Apple na década de 90. Relatório fala de «drogas» e «desonestidade»

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O Federal Bureau of Investigation (FBI) tornou pública uma investigação que realizou ao fundador da Apple. O inquérito data de 1991 quando Steve Jobs era um dos nomes escolhidos para ocupar o cargo de presidente do Conselho de Exportação, uma nomeação de George W. Bush, revela o «Wall Street Journal».

Mas a investigação vai mais longe, com amigos e colegas a elogiaram o seu carácter «talentoso, criativo e trabalhador», mas também «negligente» com a filha durante os seus primeiros anos de vida.

E se embora a sua «teimosia» o tivesse levado «ao sucesso», de acordo com as descrições dos entrevistados, também o seu carácter «superficial e insensível», assim como a sua «enorme quantidade de poder», levou-o a «distorcer a realidade de forma a alcançar os seus objectivos».

Outro amigo, da Califórnia, disse que Steve Jobs era «basicamente uma pessoa honesta e de confiança», mas também «um indivíduo muito complexo e de caráter moral duvidoso». Jobs «afastou um vasto número de pessoas na Apple, como resultado da sua ambição».

O documento de 191 páginas aborda ainda, por várias vezes, a questão sobre se o antigo responsável da Apple ainda consumiria drogas e álcool na altura em que fundou a empresa dona do iPhone e do iPad. O próprio Jobs admitiu que tinha experimentado drogas ilegais na sua juventude.

A dúvida surge várias vezes no documento apesar dos depoimentos. Duas pessoas entrevistadas, um homem e uma mulher, citados pelo WSJ, garantiram que Jobs «só bebia um pouco de vinho e não usar qualquer tipo de drogas ilegais».

Em investigação esteve ainda a viagem de Jobs à Índia que «o influenciou muito, para melhor», lê-se no relatório, que cita uma pessoa próxima do dono da Apple.

A mesma fonte disse aos investigadores que Jobs era uma pessoa desligada «em relação ao dinheiro e aos bens materiais», tendo mesmo uma «existência monástica».
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