PEC: CGTP diz que medidas «não resolvem problemas» - TVI

PEC: CGTP diz que medidas «não resolvem problemas»

Manifestação da CGTP

João Proença, da UGT, considera as previsões de crescimento «mais realistas»

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O sindicalista Carvalho da Silva, da CGTP, entende que o Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC), apresentado esta terça-feira no parlamento, «não resolve os problemas do país», enquanto João Proença, da UGT, considera as previsões de crescimento «mais realistas».

Em declarações à Lusa, o líder da CGTP (Confederação Geral de Trabalhadores Portugueses), Carvalho da Silva, disse que «as diversas edições do PEC até agora e outras medidas adoptadas não resolvem os problemas com que o país se debate».

Para o sindicalista, as sucessivas medidas anunciadas pelo Governo de José Sócrates «provocam três coisas: recessão económica, mais desemprego e abaixamento da qualidade do emprego, com mais precariedade, e o empobrecimento do país».

Já João Proença, líder da UGT (União Geral dos Trabalhadores), reconhece o «realismo» da revisão em baixa do crescimento económico em 2011, considerando, no entanto, que é «irrealista» pensar que o desemprego vai subir «apenas ligeiramente».

«Se em termos de crescimento eventualmente há muito maior realismo, já em termos de aumento do desemprego e decréscimo do emprego, parece-nos que os valores previstos são claramente irrealistas», afirmou, em declarações à Lusa.

João Proença sublinha que, em 2010, a UGT previu que o desemprego «iria atingir os 11 por cento e atingiu», pelo que «dizer que o desemprego vai aumentar apenas ligeiramente parece um total irrealismo».
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