As «falhas no funcionamento dos mercados devem ser colmatadas» e é necessário «encontrar mecanismos mais eficazes de prevenção, detecção e punição de comportamentos pouco éticos dos agentes económicos», defendeu esta segunda-feira Cavaco Silva.
O manifesto eleitoral do candidato à Presidência da República, apresentado no Porto, defende que o «debate em torno do Serviço Nacional de Saúde não deve ser marcado por preconceitos ideológicos» e sugere uma discussão que garanta a sua «sustentabilidade», assim como na Segurança Social.
Deve-se ainda, de acordo com Cavaco Silva, «aprofundar o diálogo com as Regiões Autónomas» e «manter a solidariedade que lhes é devida», respeitando também a «sua autonomia».
Além disso, o manifesto apresentado por Cavaco Silva defende um reforço da «acção fiscalizadora e de supervisão a cargo das entidades públicas, definindo um melhor, mais transparente e mais independente quadro regulatório, seja a nível nacional, europeu ou mundial».
O actual Presidente da República pede ainda que o «papel dos magistrados seja valorizado», já que o «sistema de Justiça encontra-se hoje atravessado por crispações que põem seriamente em causa a sua credibilidade».
O Estado deve ainda, de acordo com Cavaco Silva, «aumentar a sua eficiência e transparência, o que implica que o mérito seja o critério dominante na admissão e na avaliação dos funcionários».
O objectivo é, para Cavaco Silva, que Portugal volte a ser um país «credível» e «respeitado».
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Cavaco Silva: «Falhas dos mercados devem ser colmatadas»
- Redação
- RL
- 29 nov 2010, 20:27
![Cavaco Silva (LUSA)](https://img.iol.pt/image/id/13345049/1024.jpg)
É necessário «encontrar mecanismos mais eficazes de prevenção, detecção e punição de comportamentos pouco éticos dos agentes económicos», defende o Presidente
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