«Reestruturação pôs os serviços todos de pantanas»

Manuel João Ramos considera que a extinção de Direcção Geral de Viação foi mal executada.

«O modo como esta reestruturação foi realizada prejudicou materialmente os cidadãos portugueses e os condutores, pôs os serviços todos de pantanas, as coimas não foram processadas, ficou tudo virado do avesso e não há quem se responsabilize materialmente por toda esta confusão», afirmou à Rádio Renascença.

«Seria muito importante que a subcomissão de segurança rodoviária e a comissão de transportes se pronunciasse e chamasse os ministros responsáveis para deslindar este caso e identificar as responsabilidades para esta tremenda confusão que descredibiliza os actos governamentais e a administração pública, e aumenta o fosso de desconfiança entre cidadãos e governantes», disse.

Entretanto, o Expresso informa que as buscas à empresa Microfil ainda não deram qualquer resultado e que o Instituto de Mobilidade e Transportes Terrestres (IMTT) deve mesmo acabar por pedir aos automobilistas que renovem os seus pedidos.

Mais de 70 mil pedidos de cartas de condução desapareceram da base de dados do IMTT. A Microfil é responsável pela verificação dos pedidos, depois da mudança do sistema informático da ex-Direcção Geral de Viação.