Segundo Marques Gonçalves «existe quase uma paridade no preço dos produtos» entre o nosso país e o mercado vizinho. Aliás, o responsável até tinha um exemplo preparado para defender a teoria de não diferenciação do preço dos combustíveis, que praticam, a favor dos portugueses. Segundo o mesmo, em Outubro do ano passado, a gasolina em Portugal até se vendia «4% abaixo do valor em Espanha e o gasóleo estava cerca de 1,5% mais barato».
Apesar da garantia, o facto é que esta é a teoria que a Galp aplica, mas na prática os bolsos dos portugueses ressentem-se mais que os dos nossos vizinhos espanhóis na hora de atestar o depósito. O motivo, tal como acontece no tabaco, é sempre o mesmo: a carga fiscal que é aplicada no nosso país é mais elevada e os salários são, em média, muito mais baixos.
Recorde-se que em Portugal, os impostos que recaem sobre estes produtos são o IVA e o ISP, sendo que no caso das gasolinas o peso é de cerca de 62% e nas gasolinas perto de 50%.
O que já se sabe é que o preço da gasolina ainda passará por mais uma actualização de ISP prevista no Orçamento de Estado para 2006, mas apenas quando o petróleo descer mais um pouco. No mês passado, o secretário de estado do Orçamento, Emanuel Santos, garantiu que a actualização das taxas dos Impostos será feita quando «o preço do crude estiver em baixa».
Este ajustamento do ISP é a segundo previsto para este ano e visa acomodar a subida da inflação esperada de 2,3%.
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Galp desvaloriza diferença de preços dos combustíveis na Península
- Monica Freilão
- 24 mar 2006, 15:55
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O presidente da Comissão Executiva da Galp Energia garantiu, esta sexta-feira, que a petrolífera pratica os mesmos preços de venda dos combustíveis em toda a Península Ibérica.
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