A mensagem da defesa de uma «gestão de rigor», que evite o «desperdício de recursos» e a «inactividade dos quadros», avançada pelo novo presidente da Portugal Telecom (PT), Henrique Granadeiro, e que levará à reconversão de quadros e eventuais reduções de trabalhadores já mereceu um comentário provocador da Comissão de Trabalhadores (CT).
«Se o novo presidente da PT quer fazer uma gestão de rigor e cortar custos, achamos bem. Mas, que comece por reduzir o número de administradores e de benefícios dos mesmos nas várias empresas do grupo, desde salários a prémios, carros e cartões de crédito», disse ao jornal «Público», Francisco Gonçalves, presidente da CT.
È que, defende, «se o novo presidente quer mudar alguma coisa, que comece por cima e pratique uma cultura de exemplo». «Há nas direcções e administrações vários exemplos de benefícios imorais».
E, refere, a título de exemplo, que a remuneração do conselho de administração da PT cresceu 18% em 2005 face a 2004, e totalizou 10,8 milhões de euros.
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Cortes na Portugal Telecom têm de começar por cima
- Redação
- SAS
- 25 abr 2006, 12:57
![PT](https://img.iol.pt/image/id/265375/1024.jpg)
Comissão de Trabalhadores diz a Granadeiro para começar «gestão de rigor» na administração das várias empresas do grupo.
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