Escutas: Granadeiro e Bava preocupados com reputação da PT - TVI

Escutas: Granadeiro e Bava preocupados com reputação da PT

Zeinal Bava e Henrique Granadeiro

Fernando Soares Carneiro renunciou hoje ao cargo de administrador executivo da operadora

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O presidente e o presidente executivo da Portugal Telecom (PT), Henrique Granadeiro e Zeinal Bava, consideram que o pedido de renúncia ao cargo de administrador de Soares Carneiro «protege a reputação da PT».

Soares Carneiro diz que «há guerras que não se devem travar». Leia a carta na íntegra aqui

«Enaltecemos o empenho com que sempre exerceu as suas funções e a dignidade da atitude do administrador Fernando Soares Carneiro, que decidiu sair por entender ser essa a melhor forma de honrar o dever fiduciário de proteger a imagem e a reputação do Grupo PT», refiram os responsáveis à Lusa, numa comunicação conjunta.

PT: administrador Soares Carneiro demite-se

Granadeiro e Bava acrescentaram que, «por força de um conjunto de circunstâncias, o administrador Fernando Soares Carneiro manifestou a sua disponibilidade para renunciar aos cargos que ocupa, cessando a sua relação de administração existente».

Fernando Soares Carneiro renunciou hoje ao cargo de administrador executivo da Portugal Telecom (PT), assegurando que não está relacionado com o alegado plano para a empresa de telecomunicações comprar a estação televisiva TVI. Soares Carneiro era um dos dois administradores da operadora que alegadamente participou num plano do Governo para controlar a comunicação social, segundo extractos de escutas interceptadas na investigação do caso Face Oculta e que foram transcritas nas últimas edições do jornal «Sol».

O outro administrador, Rui Pedro Soares, renunciou quarta feira ao cargo de administrador da PT e, numa carta enviada ao conselho de administração da empresa, garantiu que nunca teve qualquer «comportamento indevido» e que não praticou actos «lesivos dos interesses» da empresa.

No âmbito do processo Face Oculta, que investiga alegados casos de corrupção relacionados com empresas privadas e do sector empresarial do Estado, foram constituídos 18 arguidos, incluindo Armando Vara, que suspendeu as suas funções de vice-presidente do BCP, e Paulo Penedos.
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