Um grupo de estudantes do movimento Fim ao Fóssil impediram, esta manhã, o acesso ao interior do edifício do Banco de Portugal, em Lisboa. Dois dos protestantes bloquearam-se dentro das portas giratórias. O grupo anuncia que amanhã se vai juntar ao levantamento estudantil que tem ocupado faculdades em todo o mundo.
Com uma faixa onde se lê ‘Fim ao Fóssil até 2030’, os estudantes protestam contra a falta de investimento do governo numa “transição energética justa” e reivindicam o fim do uso de combustíveis fósseis dentro de seis anos, como se lê em comunicado, no qual se lê ainda que os jovens pedem que se pare de usar gás fóssil para produção de eletricidade até ao próximo ano.
O protesto está a ser transmitido em direto no YouTube e os estudantes envolvidos dizem que este é o primeiro de onda de ações que fazem parte do movimento ‘Primavera Estudantil pelo Fim ao Fóssil’, estando previstos protestos e bloqueios ao funcionamento de outras instituições
Catarina Bio e Teresa Núncio, ambas porta-voz desta ação, criticam o facto de Portugal ser o país da União Europeia com a maior percentagem do PIB destinada a subsídios a combustíveis fósseis e de a transição energética estar a ser condicionada pelo mercado.
A polícia encontra-se no local.