João Galamba e ex-adjunto do Governo que Costa acusa de roubo e agressão vão à comissão da TAP (que vai ver se os documentos no computador da polémica são comprometedores) - TVI

João Galamba e ex-adjunto do Governo que Costa acusa de roubo e agressão vão à comissão da TAP (que vai ver se os documentos no computador da polémica são comprometedores)

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  • André Veríssimo
  • 3 mai 2023, 16:04
Fugas de informação na comissão de inquérito à TAP. PS diz que é crime, culpa a direita e quer consequências

Comissão Parlamentar de Inquérito à TAP aprovou requerimentos para audição de João Galamba, da sua chefe de gabinete e do seu ex-adjunto Frederico Pinheiro

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A comissão parlamentar de inquérito (CPI) à TAP aprovou o pedido dos documentos relativos à companhia aérea que se encontram no computador de Frederico Pinheiro, apreendido pelas autoridades policiais. As audições do antigo adjunto do ministro das Infraestruturas e da sua chefe de gabinete tiveram também luz verde dos deputados. João Galamba também será ouvido.

A proposta para ter acesso à informação que consta no computador levado por Frederico Pinheiro do Ministério das Infraestruturas após a sua exoneração partiu de Mariana Mortágua. A deputada do Bloco assinalou que foi referido que “o computador tinha documentos importantíssimos” ao ponto de se recear que fossem acedidos por terceiros, “pedindo que seja enviado o conteúdo desse computador que tenha a ver com a TAP, de forma a aferir se “há nesse computador documentação a que a CPI não teve acesso”.

O requerimento foi aprovado por unanimidade, com o PS a notar as dificuldades operacionais por o computador estar à guarda das autoridades policiais e poder constituir um meio de prova.

Foram também aprovados os pedidos de PSD e Chega para ouvir o antigo adjunto do ministro das Infraestruturas e da chefe de gabinete de João Galamba, Eugénia Correia. Filipe Melo, do Chega, justificou a audição desta última “não pela polémica da bicicleta e do quarto de banho, mas por uma questão documental”. A audição de João Galamba foi também aprovada.

A comissão parlamentar de inquérito para “avaliar o exercício da tutela política da gestão da TAP” foi proposta pelo Bloco de Esquerda e aprovada pelo Parlamento no início de fevereiro com as abstenções de PS e PCP e o voto a favor dos restantes partidos. Nasceu da polémica sobre a indemnização de 500 mil euros paga a Alexandra Reis para deixar a administração executiva da TAP em fevereiro de 2022, mas vai recuar até à privatização da companhia em 2015. Tomou posse a 22 de fevereiro, estendendo-se por um período de 90 dias.

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