Sobretudo porque quer que este seja o tempo de ultrapassar a fase de fraco crescimento económico e de acertar o passo com os nossos parceiros europeus.
Cavaco Silva, cita o «Diário de Notícias», exigiu ao Governo e aos seus parceiros sociais «progressos claros» em três áreas vitais: desenvolvimento económico, educação e justiça.
Sem esquecer a palavra «esperança», na dose de optimismo adequada à época, o chefe do Estado diluiu os esperados elogios ao Executivo de José Sócrates na exigência de resultados concretos. Num ano em que Portugal poderá «afirmar o prestígio» ao assumir a presidência do Conselho da União Europeia, no segundo semestre de 2007.
O desenvolvimento económico, disse, é condição necessária à criação de emprego e de mais justiça social. A recuperação do investimento e o reforço do reequilibro das finanças públicas são os seus factores decisivos. Havendo, no entanto, que actuar por forma a preservar a coesão social e a solidariedade para com os que precisam».
Um aviso de Cavaco ao Governo, tal como o de que «o desenvolvimento exige que o Estado seja mais eficiente no uso dos seus recursos e que actue com rapidez e transparência».
E na linha do que têm sido todos os seus discursos, o Presidente da República apela à partilha de responsabilidades da sociedade em geral e ao envolvimento dos parceiros sociais e económicos nos grandes desafios nacionais.
É neste sentido que considerou que cabe aos empresários serem agentes de mudança, aumentando a produtividade, investindo mais e, sobretudo, investindo melhor, como uma aposta decisiva na inovação e na qualidade.
Cavaco exige resultados na economia, educação e justiça
- Redação
- CPS
- 2 jan 2007, 08:19
«Crucial», foi a palavra escolhida pelo Presidente da República para caracterizar o ano de 2007 para Portugal, na sua mensagem de Ano Novo.
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