Hotéis ressentem-se da crise e registam menos proveitos - TVI

Hotéis ressentem-se da crise e registam menos proveitos

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Menos 3,4% de dormidas em Outubro

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Os hotéis portugueses estão a ser afectados pela actual crise financeira. Os proveitos totais atingiram 166,2 milhões de euros e os de aposento 111,0 milhões de euros, valores que representam quebras homólogas de 5,8% e 4,4%, respectivamente, avança o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Só em Outubro deste ano registaram 3,3 milhões de dormidas, o que se traduz numa quebra de 3,4% relativamente ao mesmo período de 2007. Para esta redução contribuíram tanto os residentes (menos 3,8%) como os não residentes (menos 3,2%).

Já no período de Janeiro a Outubro de 2008, a hotelaria acolheu 11,9 milhões de hóspedes que originaram 35,3 milhões de dormidas. Comparativamente ao mesmo período de 2007, a evolução destes indicadores revela um crescimento de 1,7% no número de hóspedes, enquanto que o número de dormidas é ligeiramente negativo (menos 0,5%).

Os resultados do mês de Outubro permanecem negativos para a generalidade dos indicadores. Neste período, os estabelecimentos hoteleiros registaram 1,2 milhões de hóspedes e 3,3 milhões de dormidas, equivalendo a variações homólogas de menos 4,3% e menos 3,4%, respectivamente.

Turistas representam 70% das dormidas

A análise por tipo de estabelecimento revela acréscimos homólogos das dormidas em motéis (mais 14,2%), nas pousadas (mais 4,4%) e nos aldeamentos turísticos (mais 0,2%). As restantes tipologias apresentam reduções, mais importantes nas estalagens (menos 6,1%), nos hotéis (menos 4,8%) e nas pensões (menos 3,8%).

Ao todo, mais de metade das dormidas ocorreram em hotéis (56,7%), seguindo-se os hotéis-apartamentos (15,4%) e os apartamentos turísticos (10,1%).

Os principais mercados emissores foram o Reino Unido, a Alemanha, a Espanha, os Países Baixos, a França e a Irlanda que, no seu conjunto, representaram cerca de 70% das dormidas dos não residentes.

Do lado oposto, o mercado espanhol continua a apresentar o maior decréscimo homólogo (menos 22,9%), seguido do Irlandês (menos 9,4%). Os restantes revelam uma tendência de crescimento: de 15,7% para o mercado francês, 10% para o holandês e 1% para o alemão.
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