O vice-presidente do CDS-PP, Luís Queiró, disse esta terça-feira que não está ainda garantido que a redução do Pagamento Especial por Conta (PEC) defendida pelo partido seja consagrada num eventual acordo de viabilização do Orçamento do Estado.
«Não está ainda decidido em que medida a redução do PEC será consagrada no acordo», disse Luís Queiró, insistindo que a redução daquele imposto seria uma medida «de justiça social».
O Parlamento aprovou diplomas do PSD para extinguir o PEC e um do CDS-PP que suspendia a medida, iniciativas que aguardam discussão na comissão de Orçamento e Finanças.
O Governo já afirmou que não aceita a eliminação do PEC, mas o primeiro-ministro disse no último debate quinzenal no Parlamento que tomava «boa nota» que o CDS fazia uma proposta diferente, uma «redução substancial».
Questionado sobre o andamento das negociações com o Governo à entrada do terceiro encontro com o ministro das Finanças, o dirigente democrata-cristão frisou, citado pela Lusa que, apenas em relação a algumas das 25 medidas propostas pelo CDS «está alcançado um acordo de princípio».
«Outras não estão», disse, sublinhando que a decisão final sobre se haverá ou não acordo com o Governo para viabilizar o OE2010 será tomada depois «de um balanço global».
CDS-PP: redução do PEC ainda «não está garantida»
- Redação
- CPS
- 19 jan 2010, 19:46
Democratas-cristãos acreditam que redução do imposto seria medida «de justiça social»
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