O vice-presidente do Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB) afirmou esta segunda-feira que este ano já arderam cerca de 1100 hectares em áreas protegidas, mas salientou que o balanço de 2010 é, até ver, bem mais positivo que 2009, noticia a Lusa.
Em declarações à agência Lusa, Carlos Figueiredo disse que, até sexta-feira, arderam «cerca de 1100, 1140 hectares» em áreas protegidas, mas na maioria tratou-se de «matos e herbáceas», sem grande dano para as «áreas prioritárias de conservação da natureza».
«Até 6 de Agosto arderam [na Peneda-Gerês] 142 hectares sem grande expressão do ponto de vista das áreas prioritárias de conservação da natureza», ressalvou.
Em 2009, arderam no total «oito mil hectares», tratando-se de um ano «completamente anormal», em que a época de incêndios começou cedo, afectando em Março o Parque Nacional da Peneda-Gerês.
É neste parque, onde «nos últimos três ou quatro dias» entraram fogos que começaram fora do espaço do parque, que o INCB e as autoridades de combate a incêndios concentram as maiores atenções.
Embora ainda não haja números definitivos, as outras áreas protegidas mais afectadas pelos fogos este ano são o Parque do Alvão e o Douro Internacional, acrescentou o vice-presidente do INCB.
Carlos Figueiredo afirmou que o dispositivo de prevenção de incêndios está «equipado e preparado, com equipas a trabalhar sem descanso» para dar o alerta e, quando possível, ter uma primeira intervenção a controlar os fogos que deflagrem, para o que existem várias viaturas no terreno.
Além disso, o ICNB está em articulação permanente com os centros distritais de protecção civil e o Centro Nacional de Operações de Socorro, indicou.
Fora da época de incêndios, houve um esforço de prevenção, com «fogos controlados, limpeza de espaços e arranjo de caminhos», concluiu.
Já arderam 1100 hectares de zonas protegidas
- tvi24
- 9 ago 2010, 21:05
Dados do Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade
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