A greve que teve lugar sexta-feira nas empresas de vidro de embalagem da Marinha Grande e da Figueira da Foz teve uma adesão média de 50 por cento dos trabalhadores, disse fonte sindical à agência «Lusa».
Segundo Etelvina Rosa, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Vidreira, na Gallo Vidro (Marinha Grande) e Saint-Gobain Mondego (Figueira da Foz) a adesão atingiu valores entre os 40 e 50%.
Já na Santos Barosa, da Marinha Grande, alguns turnos tiveram adesão de 100% entre os trabalhadores do quadro.
Nesta empresa, os trabalhadores reclamam também a equiparação dos benefícios entre os operários mais antigos e os mais novos, que têm sido prejudicados em algumas «pequenas regalias», explicou Etelvina Rosa.
Estas três empresas têm um total de 1.100 trabalhadores e a paralisação foi a solução encontrada pelo sindicato face à recusa das administrações em permitirem um aumento superior a três por cento dos salários.
«Eles não passam dos 3% mas os trabalhadores entendem que não é justo perante os lucros que apresentam todos os anos», afirmou Etelvina Rosa, recordando que a inflação em 2007 foi de 2.5 pontos percentuais.
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Greve nas empresas de vidro com adesão acima de 50%
- Redação
- Lusa/RPV
- 15 mar 2008, 18:58
![Reciclagem de Vidro](https://img.iol.pt/image/id/88104/1024.jpg)
Reclamação quanto aos aumentos de salários propostos
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