Casas em Portugal encarecem só 0,2% em 2006 - TVI

Casas em Portugal encarecem só 0,2% em 2006

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O valor médio de avaliação bancária de habitação no Continente registou no ano de 2006 um ténue aumento de 0,2 por cento, o que compara com o crescimento de 3,1% no ano anterior.

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Por trimestre, no último de 2006, o valor médio de avaliação bancária de habitação no Continente ascendeu a 1245 euros por metro quadrado, o que correspondeu a um acréscimo face ao terceiro trimestre de 2,2%, invertendo a tendência de diminuição que ocorria há três trimestres consecutivos, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

O valor médio da avaliação bancária de habitação mais elevado continuou a verificar-se na região do Algarve, sendo de 1575 euros por metro quadrado. Na Área Metropolitana de Lisboa, o valor médio de avaliação bancária aumentou 1% face ao trimestre anterior, enquanto que na Área Metropolitana do Porto este aumento foi de 2,9%.

O valor médio de avaliação bancária, realizada no âmbito da concessão de crédito à habitação, situou-se em 1245 euros/m2 no Continente português, no quarto trimestre de 2006.

No caso dos apartamentos, o valor médio da avaliação bancária no Continente aumentou 0,9% face ao trimestre anterior, tendo decrescido 0,9% quando comparado com o trimestre homólogo.

Em todas as regiões, nos alojamentos desta natureza registaram-se variações trimestrais positivas, excepto no Alentejo, onde se verificou um decréscimo de 2,7%. Em termos homólogos, as únicas regiões que registaram crescimento foram, à semelhança do total de habitação, a do Algarve (4,1%) e a de Lisboa e Vale do Tejo (0,5%). O valor médio de avaliação bancária na região do Algarve, o mais elevado neste tipo de alojamentos, registou também as subidas mais acentuadas, de 6,8% face ao trimestre anterior e de

4,1% em termos homólogos.

Moradias apresentam novos aumentos

Quanto às moradias, o valor médio de avaliação bancária no Continente registou os aumentos mais elevados, quer em temos trimestrais (2,4%), quer face ao trimestre homólogo de 2005 (2,2%), correspondendo esta última variação a uma aceleração do ritmo de crescimento de 2,4 pontos percentuais.

Relativamente às variações face ao trimestre anterior, destaca-se a quebra de 2,9% no Alentejo, verificando-se subidas nas restantes regiões, a mais intensa das quais na região do Algarve (8,3%).

Em termos homólogos, e ainda considerando as moradias, verificou-se uma diminuição na região de Lisboa e Vale do Tejo de menos 0,4%, tendo as restantes apresentando variações positivas, com destaque para a região do Algarve, com 11,7%.

«É possível constatar que a dispersão, por tipologia, dos valores relativos a apartamentos é maior do que nas moradias e que o maior valor continua a ser de apartamentos T1 ou inferior (1470 euros/m2), diminuindo, no entanto, 2% face ao trimestre anterior», refere o INE.

Seguem-se os apartamentos T5 ou superior (1399 euros/m2), diminuindo 0,8% face ao registado no 3º trimestre de 2006. No caso das moradias, pelo contrário, registam-se subidas em todas as tipologias, com realce para as moradias T2, com 7,7% na variação trimestral.
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