«Mari Luz foi assassinada» - TVI

«Mari Luz foi assassinada»

  • Portugal Diário
  • 13 mar 2008, 12:16
Funeral de Mari Luz (Foto Lusa)

A convicção do pai da menina que agora só tem um objectivo: encontrar o culpado

Relacionados
Juan José Cortés, pai de Mari Luz, pediu esta quarta-feira tempo para chorar e superar o sucedido, para depois encontrar o culpado, ou culpados, informou o site espanhol 20 Minutos.

Numa conferência de imprensa na comunidade cigana Romano Drom do bairro de El Torrejón, onde reside com a família, e apoiado por familiares e amigos, Juan José afirmou que precisa de tempo, «preciso eu e a minha casa, para meditar e chorar em silêncio a perda da minha filha».

Mesmo assim, indicou que as coisas «não vão ficar assim, o meu objectivo de vida era encontrar a minha filha, já a encontrei, agora é encontrar o culpado, e não por vingança mas por justiça.»

Juan José assegurou que, apesar de ser o principal interessado em saber o que aconteceu com a sua filha, não tem «pressa nenhuma, a urgência estava em encontrar a Mari Luz agora não tenho pressa, a justiça que leve o seu tempo, não se precipite e não dê informações falsas, porque especular é provocar confusão, falsas expectativas e aumentar o sofrimento que já sentimos».

Mari Luz morreu no rio

Mari Luz: «Tempo de chorar»


Na sua opinião, o melhor é «esperar pela conclusão do juiz ou pelo resultado das investigações policiais» que, segundo afirmou, não vão ser complementadas com investigações privadas, porque «seria absurdo, os melhores profissionais estão na oficial e acrescentar mais alguma coisa não serviria de nada, sei que estão a trabalhar a duzentos por cento e confio neles».

O pai de Mari Luz pediu também a ajuda de todos para encontrar o culpado, tal como a teve quando queria encontrar a filha, «o nosso sofrimento é já irreparável, mas não quero que se volte a repetir, vou lutar pela minha filha, mas também para que as crianças em geral estejam mais seguras».

Em relação às notícias que têm sido publicadas na comunicação social segundo as quais o que sucedeu com a menina poderá ter sido um acidente, o pai afirmou que «é precipitado confirmar ou descartar essa possibilidade até que haja uma informação oficial».



Depois de agradecer a toda a gente envolvida na busca da filha e às demonstrações de carinho recebidas de Espanha e de países da Europa e da América, Juan José dirigiu-se aos meios de comunicação pedindo que tratem com extremo cuidado todos os dados que recebam sobre o caso.

Por fim, Juan José Gomes declarou que «já falei tudo o que tinha que falar e voltarei a fazê-lo quando tudo tenha acabado, agora peço que o nome da minha filha e a minha família voltem ao anonimato».
Continue a ler esta notícia

Relacionados