Coreia do Sul promete «retaliação» contra Coreia do Norte - TVI

Coreia do Sul promete «retaliação» contra Coreia do Norte

Fogo cruzado entre Coreia do Norte e Coreia do Sul (Fonte: EPA/YONHAP)

Presidente diz que resposta a disparos não será «administrativa»

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O presidente sul-coreano, Lee Myung-bak, disse que iria responder aos disparos de artilharia da Coreia do Norte contra o seu território «através da acção». O chefe de Estado descreveu como da maior gravidade os ataques indiscriminados contra civis e assegurou que a resposta será mais do que «administrativa».

«Ataques irresponsáveis contra civis da Coreia do Sul não são toleráveis, especialmente quando a Coreia do Sul está a fornecer ajuda humanitária à Coreia do Norte, disse o presidente, citado pela agência sul-coreana Yonhap. «Os nossos militares deverão demonstrar isto através da acção em vez de uma resposta administrativa».

Myung-bak salientou que «a provocação desta vez pode ser considerada como uma invasão do território da Coreia do Sul». «Dado que a Coreia do Norte mantém uma postura ofensiva, penso que o Exército, a Marinha, e a Força Aérea, devem unir-se e retaliar contra a provocação com poder de fogo multifacetado», sublinhou ainda.

A Coreia do Norte realizou cerca de uma centena de disparos de artilharia contra a ilha de Yeonpyeong, onde vivem cerca de 1600 pessoas e onde está instalada uma base militar.

Estas acções saldaram-se na morte de dois fuzileiros sul-coreanos e em ferimentos em mais de uma dezena. Foram feridos ainda três civis.

Yeonpyeong fica situada imediatamente a sul do paralelo que divide as duas Coreias desde o armistício quer colocou fim às hostilidades da guerra entre 1950 e 1953.

Numa primeira resposta a estes disparos, as forças da Coreia do Sul dispararam cerca de 80 tiros de artilharia contra zonas costeiras da Coreia do Norte.
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