Somália: portugueses impedem ataque pirata - TVI

Somália: portugueses impedem ataque pirata

  • tvi24
  • João Pedro Fonseca, da Lusa
  • 22 jun 2009, 12:43
Corte-Real na Somália

Fragata Corte-Real salva navio de Singapura

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A fragata Corte-Real impediu, esta segunda-feira de manhã, um ataque de piratas a um navio mercante, respondendo a um pedido de socorro do navio Maersk Phoenix, de Singapura, que se encontrava a cerca de quatro milhas, conta a Lusa.

A fragata portuguesa recebeu o pedido de socorro às 09h15 (07h15 em Lisboa) e o comandante António Alexandre colocou toda a guarnição de alerta, motores e turbinas ao máximo (a 30 nós) e aproximou-se da «skiff», que ainda tentou fugir.

Numa questão de minutos, a Corte-Real aproximou-se da «skiff», com dois motores de 40 cavalos, que levava oito piratas, e perante a tentativa de fuga da pequena embarcação, teve que fazer disparos, primeiro para o ar, mas depois para a proa.

Alguns minutos de tiro real para a proa da embarcação e os piratas perceberam que era melhor desistir da fuga, desligaram os motores e colocaram as mãos no ar.

Uma equipa de fuzileiros, com um oficial de vistoria, o tenente Precioso, seguiu num semi-rígido até à «sfiff» dos piratas somalis, e saltaram para bordo, sem resistência dos homens, que transportavam a bordo vário armamento.

Da embarcação pirata foram retirados quatro armas «kalachnikov Ak47», um lança-granadas (RPG), três granadas, duas barras de explosivos e 26 recipientes com combustível. No interior da «skiff», estavam duas grandes escadas em metal, com cerca de seis metros, prova das intenções daqueles homens em atacar um navio.

Quando foi feito o pedido de ajuda do navio mercante de Singapura, um navio de guerra turco estava nas imediações, o TCP Gaziantep, mas a oito milhas.

A Corte-Real, que estava a fazer escolta a um navio paquistanês, o Bolan, dirigiu-se imediatamente para a «skiff», já que estava mais perto do local, a quatro milhas, enquanto o navio de guerra turco ficou a escoltar os dois navios, o que seria a vítima do ataque dos piratas, o Maersk Phoenix, e o Bolan.

Neste preciso momento, os piratas foram libertados, com os dois motores, uma vez que um deles estava com problemas, depois de desarmados e identificados e retirado todo o material de apoio à pirataria.
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