O tom mais agressivo adoptado pelos dois candidatos à Presidência do Brasil nesta segunda volta das eleições voltou a reflectir-se no debate de domingo à noite, onde privatizações e escândalos de corrupção estiveram entre os principais temas.
Dilma Rousseff e José Serra não discutiram, entretanto, a questão ambiental durante o debate promovido pela Rede TV e Folha de São Paulo no mesmo dia em que o Partido Verde (PV) e a sua candidata à Presidência, Marina Silva, oficializaram a posição de neutralidade nesta segunda volta.
Enquanto a candidata do Partido dos Trabalhadores teve de se defender sobre o escândalo de corrupção de Erenice Guerra, o candidato do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) também teve de fazer «marcha-atrás» no caso Paulo Preto.
«A diferença [entre os dois casos] é que nós investigámos», atirou Dilma.
O tema polémico do aborto não foi levantado durante o debate. Já as privatizações foram discutidas pelo menos por três vezes, perante a insistência da candidata do PT.
«A campanha da candidata mente o tempo inteiro sobre as minhas posições sobre a Petrobras», disse Serra, que não compreende a importância dada por Dilma às privatizações.
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Brasil: corrupção e privatizações endurecem debate
- tvi24
- CP
- 18 out 2010, 09:19
![Debate dos candidatos a presidente](https://img.iol.pt/image/id/13322815/1024.jpg)
Dilma Rousseff e José Serra não comentaram neutralidade de Marina Silva
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