O juiz da Audiência nacional espanhola, Francisco de Jorge, determinou que o antigo presidente da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF), Luís Rubiales, está proibido de se aproximar de Jenni Hermoso ou de comunicar com ela.
Apesar da proibição de contacto e de distância, Rubiales, que é investigado por alegada agressão e coação sexual, não terá de se apresentar periodicamente como pretendia o Ministério Público espanhol.
Por sua vez, a advogada da jogadora espanhola, Carla Vall, pretendia que o ex-dirigente tivesse apresentações quinzenais em tribunal e que os seus bens fossem preventivamente confiscados, requerimento que não foi atendido.
De resto, Luís Rubiales respondeu às perguntas durante 45 minutos, no âmbito das queixas que enfrenta depois do beijo a Jenni Hermoso durante os festejos da conquista do Mundial feminino, em Sydney e voltou a negar todos os factos que lhe são imputados, de coação ou de ter beijado sem consentimento da jogadora.
Uma situação contestada pela advogada de Jenni Hermoso, Carla Vall, que pediu medidas cautelares para o ex-presidente da RFEF.
«Todos viram as imagens, todo o país as viu. E podemos dizer que, graças a isso, graças à mudança social e jurídica, podemos comprovar que houve uma falta de consentimento», comentou no final a advogada.
Por sua vez, Rubiales não prestou declarações aos jornalistas presentes no local.