Roseta apela ao PSD para aprovar empréstimo - TVI

Roseta apela ao PSD para aprovar empréstimo

  • Portugal Diário
  • 29 nov 2007, 09:54
Helena Roseta em campanha - Foto Lusa

Lisboa: Vereadora apoia posição de António Costa, que ameaça demitir-se

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A vereadora do movimento Cidadãos por Lisboa, Helena Roseta, apelou ao PSD para que aprove na Assembleia Municipal o empréstimo a contrair pela autarquia lisboeta para o pagamento de dívidas a fornecedores contraídas em mandatos anteriores.

«É incompreensível para qualquer pessoa que o PSD tenha aprovado o plano de saneamento financeiro da autarquia que implica o pedido de um empréstimo e não aprove o empréstimo», disse Helena Roseta à agência Lusa, fazendo apelo para que «o bom senso» prevaleça nesta questão.

Roseta apoia a posição de Costa, considerando que caso a proposta seja chumbada «a autarquia fica numa situação muito difícil». O presidente da câmara «tem razão como teria qualquer pessoa no seu lugar», disse, adiantando que não se trata aqui de questões políticas ou ideológicas, mas de pagar as dívidas que foram contraídas.

A vereadora sublinha que a posição do PSD revela «incoerência política» e apela aos social-democratas para que viabilizem o pedido de empréstimo.

José Sá Fernandes também já reagiu. O vereador do Bloco de Esquerda considerou de «uma gravidade e irresponsabilidade gigantescas» a possibilidade de o PSD chumbar o empréstimo de 500 milhões de euros que a autarquia pretende contrair.

Em declarações à Agência Lusa, José Sá Fernandes disse que a autarquia de Lisboa é «perfeitamente ingovernável» caso o empréstimo não seja viabilizado, considerando, portanto «compreensível» a ameaça de demissão, uma vez que a autarquia é «completamente ingovernável na situação financeira em que está».

«Não é compreensível que o PSD tenha aprovado o plano de saneamento financeiro da autarquia, cujo ponto principal é o empréstimo e venham agora admitir a possibilidade de vetar o empréstimo», frisou.

«Não vejo qualquer razão para o PSD fazer isto senão impedir que a sindicância à autarquia chegue ao fim», concluiu José Sá Fernandes.
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