Garnett, de cinco anos, não aguentou mais sódio no corpo e morreu a 23 de janeiro de 2014.
Em tribunal, foram apresentados como prova dois vídeos das câmaras de um hospital que mostravam a mãe a levar a criança para uma casa de banho e a segurar uma seringa. À saída, a criança apresentava queixas.
Esse parece ter sido o modus operandi da mãe. Seringas com sal, introduzidas diretamente no estômago da criança.
Em casa foram encontradas sacos com elevadas quantidades de sal que também foram apresentados como prova.
«Como é que uma mãe foi capaz de tratar o filho de uma maneira tão insensível, desumana e calculista?», disse o juiz, citado pela PIX11, considerando o crime praticado pela mãe de extraordinária «crueldade».
#BREAKING: #LaceySpears sentenced to 20 years to life in prison in poisoning death of 5-year-old son. http://t.co/188RPwltoL @BreakingNews
— CBS New York (@CBSNewYork) April 8, 2015
O procurador também não excluiu a hipótese, de a dada altura, a mãe ter decidido matar o menino para evitar que ele a denunciasse.
Nas alegações, o Ministério Público defendeu que Lacey Spears gostava do «drama», captando com isso a «atenção de familiares, amigos, colegas de trabalho e até o pessoal médico».
A mulher também alimentava um blogue e as redes sociais na Internet, onde ia fazendo a descrição do estado de saúde do filho e do mistério que rodeava a sua doença.
Em 2009 escreveu no Twitter: «O meu querido anjo está no hospital pela 23ª vez. Por favor, rezem para que ele volte para casa depressa», como recorda a Sky.
Garnett havia de passar os anos seguintes envolto nessa doença misteriosa que agora se sabe qual é. O menino, órfão de pai, vítima de um acidente de automóvel, vivia com a mãe em Nova Iorque.