Iraque: ataques matam 17 pessoas

Pelo menos 17 pessoas morreram esta segunda-feira no Iraque, na sequência de ataques e atentados contra as forças de segurança e milicianos sunitas mobilizados para combater os terroristas da Al-Qaeda iraquiana, refere a Lusa.

Segundo relata a agência AFP, citando fontes policiais, em Tarmiyah, 60 quilómetros a norte de Bagdad, pelo menos cinco milicianos e quatro adolescentes morreram num ataque «kamikaze» de um camião com explosivos contra um posto de controlo.

Na sequência do atentado, que ocorreu perto das 8:45 locais (5:45 de Lisboa), dois outros milicianos estão desaparecidos, pelo que o balanço final poderá ser mais pesado.

Também esta manhã, confrontos em Samarra, 120 quilómetros a norte de Bagdad, resultaram na morte de um aldeão de etnia sunita e de dois extremistas islâmicos alegadamente ligados à Al-Qaeda iraquiana, de acordo com fontes policiais locais.

Em Diyala, província vizinha de Bagdad, as agências dão conta da morte de três membros de um grupo de auto-defesa sunita, visado por um ataque de militantes da Al-Qaida na aldeia de Dalli Abbas, próximo de Baqouba.

Também nesta província, dois guardas de fronteira morreram e quatro ficaram feridos na explosão de uma bomba em Mandali, 110 quilómetros a nordeste da capital.

Em Baqouba, um atentado suicida à passagem de uma patrulha policial causou sete feridos, entre eles um elemento das forças de segurança e uma criança, segundo a polícia local.

Os atentados acontecem dois dias depois da difusão de uma nova mensagem áudio atribuída ao líder da Al-Qaeda, Osama bin Laden.

Na mensagem, bin Laden apela à revolta contra os «apóstatas» do Partido Islâmico do Iraque, formação política sunita integrada no governo, e também contra os grupos milicianos da mesma etnia que lutam contra a Al-Qaeda.