Margaret Chan, directora-geral da OMS citada pela Lusa, sublinha que já se passaram 30 anos sobre a convenção para eliminar todas as formas de discriminação contra a mulher.
«Mas em muitos países as mulheres não têm direito a bens pessoais ou a herdar terra», alerta Chan, e chama a atenção para crimes de «exclusão social, mortes por ¿honra¿, mutilação genital, tráfico, mobilidade restringida, casamentos prematuros» como exemplos de «negação» dos direitos das mulheres.
Como consequência, as doenças e a morte são uma ameaça constante para as mulheres. «Não será visível um progresso sustentado até que sejam resolvidas as falhas nos sistemas de Saúde e da sociedade para que as jovens e mulheres tenham acesso igual à informação sobre Saúde e aos seus serviços, bem como à educação, emprego e cargos políticos», defende a directora-geral da OMS.
Sendo assim, a celebração do Dia Mundial da Mulher é um dia de «celebração e reflexão de como eliminar a discriminação contra mulheres e jovens». Como prova está recente união de esforços da OMS e cinco parceiros das Nações Unidas
«Estamos convencidos que adolescentes educadas, saudáveis e formadas podem ajudar a construir um futuro melhor. Elas vão continuar na escola, casar mais tarde, atrasar a maternidade, ter crianças saudáveis e aumentar os rendimentos, que as vão beneficiar, às suas famílias e às suas nações»; é desta forma que Margaret Chan vê o futuro.
Mulheres não têm o mesmo acesso à Saúde
- tvi24
- PVM
- 8 mar 2010, 17:36
No Dia Mundial da Mulher, a Organização Mundial de Saúde (OMS) lembra que muitas jovens e mulheres «ainda não têm as mesmas oportunidades para alcançar direitos reconhecidos legalmente», nem «direito à Saúde»
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