Pussy Riot libertada recorre a Tribunal Europeu dos Direitos do Homem - TVI

Pussy Riot libertada recorre a Tribunal Europeu dos Direitos do Homem

Acusa a Rússia de ter violado a sua liberdade de expressão e de a ter detido ilegalmente

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Yekaterina Samutsevich, a única das três integrantes da banda Pussy Riot que foi libertada depois de terem cantando uma música anti-Putin num templo ortodoxo, vai recorrer ao Tribunal Europeu dos Direitos do Homem.

Samutsevich e o seu advogado acusam a Rússia de ter violado o direito de expressão e de detenção ilegal, apesar de ter sido libertada, com pena suspensa, após um recurso em foi provado que não chegou a atuar por ter sido retirada pelos guardas da Catedral do Cristo Redentor, em Moscovo.

Já Nadejda Tolokonnikova e Maria Alekhina foram condenadas a dois anos prisão por «vandalismo motivado por ódio religioso», por terem feito uma «oração punk», em que era pedido à Virgem Maria para «expulsar» do poder o presidente russo, Vladimir Putin.

Apesar de ter sido libertada no passado dia 10, Yekaterina Samutsevich esteve presa durante seis meses. Durante esse tempo diz ter sido privada de alimentação durante várias horas e também de sono.

Em declarações à Reuters, a cantora salientou disse que a banda alcançou mais pretendia, que foi «expor» a nível internacional as relações estreitas entre Putin e a Igreja Ortodoxa na Rússia.
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