Vidigal sai do Nápoles no final da época - TVI

Vidigal sai do Nápoles no final da época

Transferência discutida no próximo mês Vidigal diz que tem mercado e que o Nápoles está disposto a vendê-lo por causa da crise financeira.

Vidigal admite sair do Nápoles. É um cenário que o jogador coloca neste momento e o próprio clube italiano também equaciona a possibilidade de fazer algum dinheiro com o internacional português. Apesar de o futebolista ainda ter mais dois anos de contrato, a venda pode ser uma realidade já no próximo mês quando terminar a Série B transalpina. Uma novela que ainda está no início, mas que terá muitos capítulos pela frente.

«Não sou só eu que admito sair como a própria Sociedade do Napóles também perspectiva essa possibilidade, porque o clube atravessa um momento financeiro complicado», disse o atleta ao Maisfutebol, que desconhece, para já, qualquer cenário mais concreto em relação a possíveis interessados. «Regressar a Portugal? Não sei... Nesta altura, não me posso direccionar para qualquer país ou campeonato...».

Vidigal chegou à formação italiana depois da excelente participação no Euro-2000. Impôs-se, desceu de divisão, viveu algumas lesões, mas agora está completamente recuperado. E nas mãos dos responsáveis transalpinos, que equacionam o melhor destino para o internacional português, de forma a engordarem os cofres com a sua transferência. São eles que irão decidir o seu destino.

«O clube tem necessidade...», destacou. «Mas, neste momento, não tenho nenhuma proposta. No entanto, o mercado para mim é amplo. Sei que sou um jogador pretendido, mas só quando o campeonato terminar ficarei a saber mais coisas sobre o meu futuro», sublinhou Vidigal, um português em trânsito para outras paragens.

Telenovela para todos os gostos

No Nápoles, Vidigal viveu momentos complicados. Primeiro, as lesões, operações cirúrgicas, depois conflitos internos entre os responsáveis. «Este clube tem sido um verdadeiro campeão. Nenhuma equipa em qualquer parte do Mundo passou o que nós passámos», adiantou. Os problemas foram muitos: «O presidente foi preso, falta de ordenados e lutas com os adeptos», explicou.

No entanto, nada está perdido, se bem que o quinto lugar na Série B - a três jornadas do final da prova - aconselham alguma prudência em relação ao futuro, porque a subida poderá ser muito difícil. «Se não fosse a união do grupo, estaríamos pior. Mas isso tornou-me mais forte ainda. Além do mais ainda temos possibilidade de chegar à Série A. As hipóteses são poucas, mas existem», sublinhou.

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