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Jornais diários em queda

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Todos os diários de informação geral diminuíram as suas vendas nos 4 primeiros meses deste ano

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Todos os diários de informação geral diminuíram as suas vendas nos 4 primeiros meses deste ano relativamente ao mesmo período do ano passado, com os meses de Março e Abril a reforçar a tendência, segundo dados divulgados esta segunda-feira.

A maior queda foi sentida pelo «Diário de Notícias» que nos meses de Janeiro a Abril deste ano vendeu, em média, menos 4.700 exemplares por dia do que nos mesmos meses do ano passado, de acordo com o relatório da Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragens e Circulação (APCT).

Em termos relativos, a queda foi de 10,4 por cento face ao período de Janeiro a Abril do ano passado.

A descida registou-se sobretudo em Março e Abril deste ano, já que o jornal detido pela Controlinveste tinha, no primeiro mês de 2009, uma circulação paga (vendas em banca+assinaturas) de 48.711 exemplares, tendo caído para os 30.246 em Abril.

A tendência foi seguida por todos os diários generalistas, tendo o concorrente do «DN», o «Público», apresentado uma descida nas vendas de 6,7 por cento.

Dos 41.588 exemplares que o diário da Sonae vendia, em média, nos primeiros meses do ano passado, passou para os 38.773, perdendo, portanto, mais de 2.800 unidades por dia.

Embora o «Público» tenha sentido também uma queda relativamente a Fevereiro - mês em que vendeu em média 48.565 exemplares diários - não registou grande diferença face ao primeiro mês do ano, quando rondava os 36 mil exemplares.

Já no caso do «Jornal de Notícias», os meses de Março e Abril foram muito diferentes de Janeiro e Fevereiro.

Este título, também da Controlinveste, vendia em Janeiro uma média de 104.267 exemplares, tendo caído para menos de 93 mil em Abril.

No entanto, e em termos anuais, o «JN» foi o título que sentiu menos queda (apenas 0,2 por cento), passando para os 99.313 exemplares por dia.

Na liderança entre os diários, manteve-se o «Correio da Manhã», apesar de a sua circulação paga ter descido 2,7 por cento, para uma média de 114.525 exemplares.

Os dois últimos meses analisados no relatório da APCT foram também os piores para o diário da Cofina, já que em Janeiro vendia mais de 117 mil unidades e em Março registava cerca de 111 mil.

Por último, as vendas do «24horas», também da Controlinveste, caíram 8,1 por cento, passando para as 32.914 unidades, sendo que neste caso, as quedas foram sentidas sobretudo em Abril.

Nos três primeiros meses do ano, o jornal vendeu uma média de 33 mil exemplares, mas em Abril a circulação diminuiu para os 30 mil.

O novo diário de informação geral - o «i» - ainda não foi analisado pela APCT, não constando do relatório hoje divulgado.
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