No estudo sobre a Zona Euro, divulgado esta quinta-feira,
a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económicos (OCDE) refere que os indicadores de curto prazo apontam para uma «recuperação continuada», com a economia da moeda única a crescer ligeiramente acima dos dois por cento (próximo do potencial).
Em 2007, o PIB dos Doze deve expandir-se 2,2 por cento e acelerar para 2,3 por cento em 2008, cita a agência «Lusa».
A Eslovénia, que a 1 de Janeiro de 2007, entrou para a União Económica e Monetária, ainda não aparece nas previsões da OCDE.
Confiança permanece a níveis altos
Para a OCDE, a retoma é «frágil», mas está a tornar-se «mais forte».
Os dados mostram que a confiança dos empresários e dos consumidores permanece em níveis elevados, com o consumo e o investimento a serem os principais suportes do crescimento.
No entanto, os analistas que elaboraram o relatório referem que a duração da retoma «depende de como o consumo reagir e dos avanços feitos em termos de reformas estruturais».
A OCDE acha que os problemas estruturais estão a limitar o crescimento económico da Zona Euro, pelo que é necessário que os governos dos Estados-membros avancem com reformas profundas que permitam aumentar a flexibilidade do mercado de trabalho, melhorar a competitividade e apostar na inovação.
Quanto aos riscos para o crescimento, a OCDE aponta um abrandamento mais forte do que o esperado nos EUA, um novo aumento dos preços do petróleo, uma quebra na construção provocada pela deterioração do mercado imobiliário e uma apreciação «abrupta» do valor do euro.
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OCDE diz que retoma económica na Zona Euro ainda é frágil
- Redação
- Lusa/MF
- 4 jan 2007, 13:28
![Europa](https://img.iol.pt/image/id/2158036/1024.jpg)
A retoma económica da Zona Euro é frágil mas deve continuar, com a duração dependente da evolução do consumo e das reformas estruturais adoptadas, considera a OCDE.
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