Vanessa da Mata em dose dupla em Portugal - TVI

Vanessa da Mata em dose dupla em Portugal

Vanessa da Mata

Cantora dá concerto esta sexta no Coliseu e no sábado no Delta Tejo

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A cantora brasileira Vanessa da Mata actua sexta-feira e sábado em Portugal e apresenta o primeiro álbum ao vivo, num momento de fase de laboratório para um novo disco, disse em entrevista à Lusa.

Vanessa da Mata estará esta sexta-feira no Coliseu do Porto e no dia seguinte no Festival Delta Tejo, em Lisboa, nos dois únicos concertos da cantora este mês na Europa, para apresentar o álbum e DVD ao vivo.

«Multishow ao vivo», que a Sony Music acaba de editar, foi gravado em finais de 2008 em Paraty, no Brasil, e conta com a participação dos jamaicanos Sly & Robbie, que imprimiram uma toada reggae ao repertório de Vanessa da Mata.

O registo inclui ainda um documentário sobre a digressão da cantora pela Europa em 2008 e a gravação em estúdio de um dos seus temas mais badalados, «Boa sorte/good luck», feito em parceria com Ben Harper.

«O novo show começará em Agosto, será bem diferente. Serão quatro músicos apenas, um show mais moderno, com um cenário um pouco diferente. O próximo show já é um laboratório para o novo disco», referiu a cantora.

Vanessa da Mata conta no currículo os álbuns «Vanessa da Mata» (2002), «Essa boneca tem manual» (2005) e «Sim» (2007) e não encara o álbum ao vivo como um compasso de espera até à edição de um novo de originais.

Aquela que é uma das novas vozes da música brasileira confessa ter algum cuidado com o excesso de espectáculos. «Nunca quis ser uma presença em excesso, tenho muito cuidado com isso. A ideia não é ganhar dinheiro é fazer música. Dinheiro é uma consequência».

Vanessa da Mata, natural de Mato Grosso, ganhou notoriedade pela mão de Chico César, quando gravou o tema «A Força que Nunca Seca», mais tarde recuperado por Maria Bethânia, num álbum homónimo.

Hoje, sete anos depois da estreia, Vanessa da Mata continua a dizer que a sua música é difícil de classificar.

«As pessoas falam neo-tropicalista ou pop brasileiro contemporâneo, é sempre uma invenção porque não sabem muito bem definir a minha música, mas vai continuar com essa dificuldade, porque é a minha música», disse entre risos.
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