Sepultura: «Bem ou mal, ainda estamos aqui» (vídeo) - TVI

Sepultura: «Bem ou mal, ainda estamos aqui» (vídeo)

Andreas Kisser falou dos próximos planos da banda, dos 26 anos de carreira e do projecto Hail!, que estará no Rock in Rio Lisboa a 30 de Maio

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Há 26 anos a defenderem as cores do metal brasileiro, os Sepultura lançaram o seu décimo-primeiro álbum de estúdio em 2009. Intitulado «A-Lex», o registo foi baseado no livro «A Laranja Mecânica», de Anthony Burgess, e conta com um tema gravado com uma orquestra sinfónica. Levar esta experiência para o palco é um dos vários projectos que o grupo tem em mente.

«Ainda não tivemos a oportunidade de fazer isso ao vivo, em palco. Temos a ideia de fazer um DVD com uma orquestra ao vivo para tocarmos o "Ludwig Van" e também fazermos algumas versões de músicas dos Sepultura com orquestra», revelou Andreas Kisser em entrevista ao IOL Música.

Nos planos do grupo está ainda o lançamento de um filme documentário sobre a carreira dos Sepultura, «enfatizando o momento actual da banda», ao mesmo tempo que já começam a surgir «algumas ideias novas» para um novo disco.

«Bem ou mal, ainda estamos aqui»

Nos Sepultura desde 1987, Andreas Kisser tornou-se numa das peças chave que fizeram da banda brasileira uma das pioneiras do thrash metal. E muito mudou ao longo do último quarto de século.

«A história dos Sepultura é uma coisa inacreditável. Vindos do Brasil, de uma cidade como Belo Horizonte, totalmente religiosa - uma igreja a cada esquina... E durante esses 25, 26 anos, muita coisa mudou», recordou o guitarrista.

«É muito bom ver que os Sepultura estão aqui ainda. Bem ou mal, estamos aqui. Sobrevivendo a mudanças tecnológicas, mudanças dentro da banda... É uma história muito bonita, feita de altos e baixos, mas estamos num momento muito bom, muito positivo», acrescentou o músico brasileiro, que destacou a importância do baterista Jean Dolabella, que substituiu Igor Cavalera em 2006.

Super-banda Hail! leva clássicos do metal pelo mundo fora

Para além dos Sepultura e da edição do seu primeiro disco a solo, Andreas tem ainda tempo para participar num projecto juntamente com músicos que já passaram pelos Slayer, Judas Priest e Slipknot. A banda chama-se Hail! e vai juntar-se aos portugueses Ramp no palco Sunset do Rock in Rio Lisboa, no dia 30 de Maio.

«É um tributo ao heavy metal, às bandas que nos influenciaram a ser o que somos hoje. Tocamos Sepultura, Judas Priest, Megadeth, Slayer, Pantera, Accept, Dio, Ozzy Osbourne, Black Sabbath, Iron Maiden...»

Entre outras paragens pelo globo, os Hail! orgulham-se de terem realizado «um dos primeiros concertos de heavy metal» no Líbano. «É principalmente para as pessoas que não têm acesso a concertos assim, que nunca ouviram banda nenhuma», explicou Andreas Kisser, que no Rock in Rio Lisboa estará acompanhado por Tim 'Ripper' Owens na voz, Paul Bostaph na bateria, e Paul Gray no baixo.

Quem também poderá dar um salto até ao palco Sunset é o baixista David Ellefson que, apesar de regressado aos Megadeth, foi um dos fundadores dos Hail!.

Vê aqui a entrevista com Andreas Kisser, dos Sepultura:

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