Júdice lamenta saída de Teixeira Pinto do BCP - TVI

Júdice lamenta saída de Teixeira Pinto do BCP

José Miguel Júdice

O advogado José Miguel Júdice lamentou a saída de Paulo Teixeira Pinto do BCP.

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O antigo bastonário da ordem dos advogados elogiou ainda «forma magnífica» como geriu o banco e considerando que o gestor «nunca faria nada que não fosse o melhor» para a instituição.

«Respeito a sua decisão (de Paulo Teixeira Pinto)», afirmou, em declarações à «Lusa». .

«Nunca a proporia, mas tenho de entender e sei que, se a assumiu, é porque entende que, dadas as circunstâncias, é o melhor para o BCP», afirmou.

Júdice, que representa os interesses do Banco Privado Português (BPP) no BCP e é, ele próprio, accionista da instituição, descreveu Teixeira Pinto como «uma pessoa muito responsável, criteriosa e cautelosa».

«Presto uma homenagem ao Dr. Teixeira Pinto pela forma magnífica como geriu o banco nestes dois anos e meio. Acho que foi um excelente presidente, mas a vida continua», sustentou o advogado, admitindo não haver «solução de continuidade».

«O banco vai, agora, ter de reflectir e tomar decisões, que vão continuar a ser preparadas», acrescentou.

Paulo Teixeira Pinto deverá deixar hoje a presidência do conselho de administração do BCP, sendo substituído pelo vice-presidente Filipe Pinhal, disseram à agência um accionista do banco e diversas fontes ligadas ao processo.

Confirmando-se a demissão de Teixeira Pinto na reunião de hoje à tarde do conselho geral e de supervisão do maior banco privado português, Filipe Pinhal passará a liderar os destinos da instituição financeira.

Os estatutos do banco determinam que, no caso de o presidente do conselho de administração sair, o primeiro vice-presidente da instituição ocupa o cargo, de forma interina.

Na reunião de hoje, os membros do conselho geral e de supervisão podem, também, designar Pinhal como presidente do banco, já não com o carácter interino, até ao final do actual mandato, que termina formalmente a 31 de Dezembro e se prolonga até à eleição de novos órgãos sociais, em Março.

As acções do BCP seguem a ganhar 3,03% para os 3,40 euros.
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